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Foto e biografia: https://pdt.org.br

 

PAULO TIMM
( BRASIL – GOÍAS )

 

Paulo Timm: Uma vida dedicada ao Trabalhismo e às lutas democráticas 

Paulo Timm, figura emblemática no cenário político brasileiro, compartilhou em uma entrevista ao Centro de Memória Trabalhista (CMT) do PDT suas vivências e reflexões. O documento marca sua jornada desde a infância, em Santa Maria, até a fundação do PDT. Uma trilha recheada de ações em favor da democracia e do desenvolvimento do Trabalhismo brasileiro.

Carioca de nascimento, Timm passou sua infância e juventude em Santa Maria (RS). Lá, ele teve suas primeiras experiências de vida profundamente influenciadas pelo ambiente estável e pelos ativos movimentos sociais da cidade.

Timm relembra momentos históricos, como a Campanha da Legalidade liderada por Leonel Brizola e a influência política na década de 60. Seu relato se estende ao período vivido no Chile durante o governo de Salvador Allende. Neste período, participou da efervescência política e intelectual chilena, uma experiência que o levou a importantes reflexões sobre o socialismo e o trabalhismo.

Um ponto crucial em sua trajetória foi o Encontro de Lisboa, que marcou a fundação do PDT. Timm discorre sobre os desafios e as estratégias adotadas para consolidar o partido, enfatizando a importância de se voltar às raízes trabalhistas. Ele reflete sobre as lideranças de Getúlio Vargas e Leonel Brizola, destacando suas contribuições para o trabalhismo e o desenvolvimento nacional.

A entrevista com Paulo Timm é uma viagem pela história política brasileira sob a perspectiva de um militante dedicado à causa trabalhista. Seus relatos e análises oferecem uma compreensão profunda das lutas democráticas no Brasil, uma contribuição valiosa para todos interessados na história política do país.

A entrevista completa com Paulo Timm está disponível no canal do CMT no YouTube e faz parte da série “Trabalhismo na História”, uma iniciativa que visa preservar e divulgar a história do trabalhismo no Brasil.

 

TIMM, Paulo.  Olhos D´água.  Goiás – 2024.  Folheto com folhas dobradas.  S.l.:  2024.     No. 10. 838
            Exemplar biblioteca de Antonio Miranda

Página organizada por SALOMÃO SOUSA


     CLONAGEM

Nesta questão da clonagem
Muito há o que discutir
Se não está na contagem
O número de imbecis a surgir


CAMINHOS  

Assim caminha a humanidade
Na base do vale-tudo
Os tolos não param diante de nada.
Os sábios diante de tudo.


BOMBONIERE

   
Á amiga Marlene Libardoni

Ali está a bomboniere.
Feminina na exposição,
Sempre à vista do espelho
mais próximo,
Invitavelmente curva, roliça,
Delicada e transparente,
Podendo  variar no tamanho,
Nunca na produzida graça.
Ali está a bomboniere.
Cristal puro no melhor dos casos,
Às vezes vidro
trabalhado, incensado,
Mas em todas as casas,
Em qualquer dos cômodos,
Ou fingindo-se porta-jóias
sobre a própria cômoda.
Ali está  a bomboniere.
Prestativa dos mais íntimos segredos,
Cúmplice de proibidos desejos,
Guardiã de memoráveis fragrâncias,
Elegância sutil,
Nos resguardo de uma ressequida flor.
Ali está a bomboniere.

Enclausurada em silêncio frágil,
Preferindo, como vaidosa mulher,
Desfazer-se
A cair na desgraça a mais vil:
Desfigurar-se..
.

 

                      Brasília: fevereiro de 2002.

SAUDADE

Entre o que ontem fui
E o que hoje sou
Tudo mudou, tudo flui,
A saudade, entretanto, ficou...


OHOS D´ÁGUA

                  Ao amigo Paulo Tovar

O cerrado não tem mar
Nem o mar o seu calor
Olhos d´Água em teu andar
Mas confundo o cantador
O cerrado não tem mar
Nem o mar o seu fervor
Olhos d´Água em teu orar
Traz o universo à sua flor
O cerrado não tem mar
Nem o mar o seu ardor
Olhos d´Água no cerrado
E eu encerrado neste amor
O cerrado convertido mar
Tem na seca maior esplendor
Olhos d´`Agua, cheios d´Água,
Afogados em tanta dor...

                        Revisão, março de 2007



MULHER

Então eu lhe tomei
Das mãos
E vi que eram
De porcelana fina.
Talvez da China.
As veias traçando-se em sutil desenho.
Eu compreendi,
A origem da mulher,
Na pólen celeste do mal-me-quer.
Então eu lhe abrecei
O corpo
E vi que era
Tecido com fios de prata.
Do templo proustiano de Febo,
em Pátara,
Asa curvas delineando-se em
inconsútil veneno.
Aí eu entendi,
O enigma da mulher,
Na encruzilhada terrestre do
bem-me-quer.
Então eu pousei
Os lábios
E vi que eram
Do mais puro marfim.
Cheios de magia delfim.
Os encantos insinuando-se
e inútil lamento.
E sucumbi,
Ao conceito de mulher,
Nos versos de Baudelaire.

12/13 de agosto de 2002



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Página publicada em agosto de 2024

 

 

 
 
 
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